Quarto da Presidente Genevieve Mason

Mordi o meu labio inferior com força, sentido-me cada vez mais desesperada pelo toque do Jordan e desejando mais . Voltei a gemer o nome dele sem conseguir controlar o efeito que o Jordan tinha no meu corpo e em mim. Assim que o ouvi dizer que queria estar dentro de mim, afastei a mão que até aquele momento estava no seu membro e estiquei-me até à minha mesa de cabeceira para tirar um preservativo que me apressei a colocar-lhe, sem conseguir ficar longe dele por mais tempo. Voltei a colocar as minhas pernas ao refiro seu quadril, puxando-o para mim e mantendo-nos em completo contacto.

Durante muito tempo tinha pensado que quando voltasse a sentir-me assim segura com alguém e fosse capaz de me entregar a alguém ia ter sempre a imagem do Thomas na minha cabeça e que mesmo não querendo ia acabar por recordar tudo o que ele me tinha feito e ia acabar por estragar aquele momento; mas com o Jordan nada disso aconteceu, eramos apenas nós naquele momento e eu não podia estar mais feliz com isso.
Retribui o beijo e tentei ajeitar-me o melhor possível debaixo do seu corpo enquanto o puxava mais para mim, ansiosa por ele e pelo seu toque que parecia nunca ser suficiente.

Tirei um momento para a poder fitar. Os seus olhos reluziam graças ao luar, a única luz que tinhamos. Pouco via do seu rosto mas ela era linda, ej sabia-o. E não era apenas isso, ela era mais do que um rosto. Tudo isso fez-me apreciar muito mais o que fiz a seguir. Penetrei-a njma estocada só, estando finalmente dentro dela. Era um prazer que quase me fazia ver estrelas. Mordi o meu lábio inferior. Comecei a movimentar-me. Primeiro com calma, depois acelerando o ritmo.

Tinha pensado que ao manter a minha relação, amizade, o que quer que fosse que ouvesse entre mim e o Jordan, ia acabar por ser mais uma daquelas com quem ele tinha acabado na cama; bem, tecnicamente isso estava mesmo a acontecer, mas ele era diferente daquilo que tinha ouvido sobre ele e era diferente de como era quando o tinha conhecido. Agora confiava nele e sabia que não estaria muito longe de me apaixonar por ele, na realidade já tinha estado muito mais longe disso.
Mordi o meu lábio inferior assim que ele me penetrou e passei as unhas pelas suas costas, aproveitando também para entrelaçar melhor as minhas pernas à volta do seu quadril de forma a puxá-lo mais para mim - Jordan.. - gemi baixo e arrastadamente à medida que a velocidade dos seus movimentos foi aumentando.

(desculpa, desculpa por não ter respondido antes mas esta semana tem sido de loucos! a próxima vai ser só um bocadinho melhor mas vou tentar responder mais!)

Voltei a mordiscar o meu lábio inferior, tentando mas falhando miseravelmente, conter alguns dos gemidos que não conseguia silenciar à medida que os movimentos do Jordan se tornavam mais rápidos e intensos, deixando-me cada vez mais perto do orgasmo. Passei as unhas pelas suas costas despidas e voltei a juntar as nossas bocas num beijo intenso e apaixonado. Estava tão extasiada por todo o prazer que estava a sentir naquele momento e mesmo assim tive vontade de rir ao ouvir o Jordan; mesmo naquele preciso momento ele ainda se preocupava comigo e com tudo o que lhe tinha contado do meu passado, ele era sem dúvida alguém que já não conseguia perder e que queria manter por perto. Coloquei melhor as minhas pernas ao redor do seu quadril e tal movimento levou a que ele se enterrasse mais profundamente dentro de mim, o que automaticamente me fez soltar um gemido - Não pares. - murmurei roucamente enquanto procurava novamente pela sua boca.

O ritmo estava a ficar uma loucura. Os nossos corpos fraccionavam, embatiam um no outro ritmadamente e em sincronia. Quase fazia chama. Era isto que sentia à medida que me apercebia do aceleramento do meu batimento cardíaco. Estávamos à beira do orgasmo. Os dois. Queria essa libertacao. Por isso não parei. Voltei a beina-la e acaricia-la. Queria-a a vir-se tão fortemente que veria estrelas. E eu com ela.

Puxei o corpo do Jordan para mais perto do meu, se é que isso ainda era possível, e voltei a procurar pelos seus lábios necessitada por eles e ao mesmo tempo para tentar abafar os gemidos que estava prestes a soltar à medida que se tornava cada vez mais próximo o orgasmo de ambos. Assim que essa explosão de prazer se começou cada vez mais a aproximar, enterrei as unhas no rabo do Jordan e aproximei a boca da sua orelha - Jordan.. - gemi contra o seu ouvido antes de lhe mordiscar o lóbulo da orelha.

Deixei cair a cabeça na almofada enquanto tentava recuperar e acalmar a minha respiração demasiado acelerada após o meu corpo ser completamente percorrido por aquela onda de prazer. Assim que o Jordan fez o mesmo, cheguei-me para mais perto do seu corpo e aninhei-me contra o mesmo deixando a cabeça pousada no peito dele - Espero que agora não estejas com vontade de fugir a sete pés. - disse passando a ponta dos meus dedos pelo seu peito despido - És demasiado boa almofada para te deixar sair daqui.

Soltei uma gargalhada e abanei a cabeça - Por favor, eu nunca sou insuportável. - respondi de volta e mordisquei-lhe sem força a pele do peito. Voltei a deitar a cabeça no peito despido do Jordan e cheguei-me para mais perto do seu corpo ao sentir o braço dele por cima do meu. O meu olhar parou nas nossas mãos agora juntas e não consegui conter um sorriso antes de levantar o olhar novamente para os seus olhos - É melhor aproveitarmos para dormir agora que não há barulho. - disse-lhe enquanto puxava os lençóis para cima de nós e enquanto na minha cabeça só conseguia pensar que estava a apaixonar-me pelo Jordan e apesar de todos os receios que envolviam tal sentimento, não estava a ver mal nenhum nisso.

- Por favor, eu não sou insuportável - Tentei imitar o melhor que podia aquele seu tom de voz. Falhei miseravelmente o que me fez acabar a rir. - Vês como até és um bocadinho? Posso levar a mal essas mordiditas - Gozei.
Ela tinha razão. Fora um dia muito longo seguido de uma noite muito longa. Estava estafado, mas sentia -me excelente. Levei a sua mão aos meus lábios, pousando aí um beijo de cavalheiro - Tens razão. Sonhos cor de rosa, linda..

Deitei-lhe a língua de fora num gesto totalmente adulto ao ouvir a sua imitação e a frase seguinte - Não sou nada e também sei que não levas a mal. - disse com um meio sorriso nos lábios antes de voltar a deitar a cabeça no peito do Jordan - Muito obrigada, sonhos cor de rosa para ti também. - voltei a sorrir, deixando-me ficar o mais próxima possível do corpo dele antes de ser puxada pelo sono e adormecer.

Adormecer foi tarefa fácil naquela noite. Só o fiz depois dela. Enquanto ouvia a sua respiração tranquila, pensava em tudo o que fizeramos esta noite. Desde o jantar, o espetáculo, a vista de Hollywood, a festa. A sua confissão que me tirara o chão. Fazer amor com ela. Amor? O que estava eu a pensar. Já entendera que Genevieve não era só mais uma rapariga para mim, que gostava de estar com ela e queria continuar com ela. Mas se gostasse dela, afastava-me.... tais pensamentos atribularam os meus sonhos mas mesmo assim foi a melhor noite da minha vida.
De manhã fui o primeiro a acordar. Esbocei um sorriso ao ve-la agarrada a mim. Acariciei a sua face. Decidi acorda-la com um beijo.

Não me conseguia lembrar de quando tinha sido a última vez que tinha dormido tão bem. Cheguei-me para mais perto do corpo do Jordan e sorri ao sentir os seus lábios contra os meus. Beijei-o de volta antes de abrir lentamente os olhos de forma a conseguir vê-lo; o cabelo desgrenhado dava-lhe outro ar e apesar de ainda parecer estranho acreditar que estava a acordar com ele ao meu lado, não o queria mudar por nada deste mundo - Bom dia. - cumprimentei ainda a sorrir - Dormiste bem?

- Também. - respondi de volta ainda a sorrir. Já se tinha passado muito tempo desde a última vez em que tinha feito algo daquele género e por isso mesmo confesso que estava ligeiramente nervosa em relação ao que se passaria a seguir. Estiquei-me até à camisola que usava para pijama e que tinha ficado esquecida ao fundo da cama depois do Jordan ma despir e depois de atar o cabelo num carrapito voltei a olhar para ele - Queres ir tomar o pequeno-almoço a algum lado ou tens de ir embora?

Só quando ele respondeu é que percebi que tinha estado a morder o lábio inferior nervosamente enquanto aguardava por uma resposta. A minha relação com o Jordan era completamente diferente dos outros tipos de relações que tinha tido e confesso que agora que tínhamos levado as coisas para outro nível, estava preocupada que isso fosse o suficiente para ele. Porque eu não queria que fosse o suficiente..
- Estou a morrer de fome. - respondi-lhe com um pequeno sorriso - Hm.. vou tomar banho e depois vamos?

- Volto já. - disse com um sorriso antes de me afastar para a casa de banho. Tomei um duche rápido e voltei para o quarto de toalha enrolada à volta do corpo; nunca tinha sido nada pudica e tinha feito sexo com o Jordan na noite interior por isso a última coisa que me importava neste momento era que ele voltasse a ver-me despida. Agarrei nas primeiras peças de roupa que estavam mais à mão e vesti-as - Pronto, já estou pronta. Vamos?

Quando ela apareceu molhada e só com a toalha à volta do corpo, deu-me vontade de mandar o pequeno almoço às urtigas e puxa-la para a cama novamente. Não sei porque não o fiz. Estava mesmo com fome, talvez. - Vamos - Peguei na sua mão e saímos da residência. Fomos para a cafetaria da universidade.

Os dias seguintes foram horríveis. Forçava-me por ir as aulas mas a minha vontade de o fazer era nula e passava o tempo todo com os pensamentos no Jordan e a deprimir com toda a situação. Falava todos os dias com a minha irma que olhava para mim covinha expressão tão sofrida que passei a falar apenas só alguns minutos com ela. Ponderei também ir ter com ela a Espanha mas também isso me fazia lembrar do Jordan e por isso afastei essa ideia. Tinha-lhe dito que o melhor era estarmos separados mas apesar de sentir que não tinha força suficiente para confiar nele, também não conseguia estar sem ele. Não o tinha visto nos últimos dias e parte de mim desejava vê-lo algures, apesar de não saber muito bem o que faria se o visse.
Estava deitada na cama a deprimir - como fazia ultimamente - quando ouvi a maçaneta da minha porta a ser remexida. Juntei as sobrancelhas e levantei-me, abrindo a porta para ver um dos meus clientes com ar desesperado.
- Preciso de mais material. - disse ele coçando-se todo e parecendo realmente assustador - Anda lá cabra.
- A cabra tem a porta fechada. - disse pronta a fechar-lhe a porta na cara mas ele tinha mais força que eu e empurrou-me contra a parede. Fiquei com a respiração presa no peito e senti um zumbido na cabeça devido ao impacto.
- Diz-me onde está! Sua cabra, queres tudo para ti?! Preciso de erva, preciso de tudo o que tiveres. Onde está? - perguntou ele aos gritos mas a verdade é que continuava ainda a recuperar do impacto.